sábado, 17 de abril de 2010

Eu, eu mesma e as crianças

Esse post já estava sendo rascunhado há um tempão, mas com a correria das últimas semanas, juntando com os efeitos pós-Wedding Brasil, nem tudo por aqui está conforme o planejado. Mas vamos lá...
Quando eu era adolescente sempre pensei que não tivesse o menor jeito com crianças, não pensava em ter filhos e muito menos em trabalhar com crianças. Já nos primeiros semestres da graduação em Psicologia esses pensamentos sobre trabalhar com crianças começaram a mudar, bem devagarinho. Até que Deus colocou a criança mais preciosa da minha vida no caminho - minha filha - e mudou de uma vez essas ideias.
Desse momento em diante, as crianças começaram a fazer parte da minha vida, até mesmo sem querer. Quando estagiava no Hospital Universitário de Brasília, por coincidência ou não, as crianças sempre apareciam no meu horário de atendimento. Ainda bem que eram poucas, pois era um serviço de atendimento a portadores de HIV.
Algum tempo depois, já trabalhando em um órgão público, me vi envolvida em um grupo de discussão sobre combate a trabalho infantil. Olha as crianças de novo! E agora, cursando Direito, tenho uma queda pela área trabalhista e adivinha só pelo quê?
Ainda não acabou... Tenho pensado muito a respeito do que quero fotografar, em que quero me especializar e pra começar as reflexões fui revirar meu HD, rever fotos que tenho feito desde que a fotografia entrou no meu caminho. O que eu quis observar não era somente as fotos em si, mas sim a minha reação diante das mesmas. Então, percebi o tanto que as crianças atraem minha atenção. Nos casamentos que fotografei no curso de fotografia social, nos aniversários, eventos de família, lá estavam elas... sempre presentes e me arrancando sorrisos, desviando meu olhar. Não quero ser terminativa, mas isso é um bom sinal pra que rumo minha fotografia vai tomar.
Pra ilustrar tudo isso, resolvi tirar do baú umas fotos que fiz durante o aniversário de uma prima minha. Estava rolando o maior churrasco, amigos e parentes presentes, música, bebidinhas. E um pouco mais afastado, no parquinho do condomínio, brincavam dois pequenos convidados - Luciana (figurinha carimbada por aqui) e Igor, filho de amigos nossos. Precisa perguntar onde eu estava? Vamos às fotos!

Olhem só a cara de sapeca desse sujeito...

Todas as minhas versões estão de uma forma ou de outra ligadas à criançada. Ainda acho que não tenho lá muito jeito com elas. Ainda tenho que desenvolver muitas habilidades. Mas crianças me encantam de uma forma muito especial. E talvez esse encantamento seja um bom começo!

6 comentários:

Gisela disse...

Seu olhar é coisa de maluco,parabéns

Beta Bernardo disse...

Tem certeza que você acha que não tem jeito pra crianças? Tlavez não pra brincar com elas, mas pra fotografar... Mamma Mia! rs.
Ótimas fotos... e o melhor? Despretenciosas! Essas saem sempre com um gosto especial!
Sua sardentinha é linda demais, hein?
Sou sua fã... já disse por aqui, né? Ah, tá!
Bjks, Beta

LuMenezes disse...

Ana, que lindas as fotos... luz natural, espontâneidade e um sorriso de uma criança, são para mim os melhores elementos para uma excelente imagem... parabéns!!!

Ana Paula Batista disse...

Meninas, assim fico emocionada! Muito obrigada pelo carinho de sempre.
Esse retorno tem sido muito importante pra eu me achar na fotografia. E a fotografia infantil está tomando um lugar imenso no meu coração. Que bom que vcs gostaram!!!
Beijos, lindonas!

Karim Scharf disse...

Adorei o colorido das fotos!! bjs

josie disse...

Meu forte não é fotografar crianças...gosto de dirigir os modelos e com criança não tem isso...tem q ser espontâneo, coisa do momento. Mas gosto de desafios. Vou tentar com uma amiguinha minha, treinar o olhar e quem sabe sai algo bom? Te dou notícias.
Bjs, queridona.